DRAVE

DRAVE, 11 e 12 de Setembro de 2010.

...O galo cantou bem cedo...
Ainda nem o sol havia aparecido e já todos estávamos de pé, prontos para uma grande aventura. O destino…DRAVE (Base Nacional da IV - Drave é uma aldeia perdida numa cova entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, situada na Freguesia de Covêlo de Paivó, Concelho de Arouca, Distrito de Aveiro, Diocese de Viseu, neste momento desabitada mas não abandonada).
Eram 5:00h da manhã do dia 11 de Setembro de 2010 e apesar do sono todos os 27 estavam ansiosos por chegar a DRAVE, partimos então para a nossa caminhada. O percurso de 170 Km foi feito durante três longas horas de autocarro até “Covas do Rio”, e aí começou a caminhada. De mochila ás costas com o pão e a palavra, levamos tendas e estávamos prontos para partir. Os primeiros passos foram dados, o rumo estava definido, na mão a vara bifurcada e ao peito a cor do servir. E ao olhar o vale profundo, o Mundo gira invertido, a vida toda num segundo, e o Céu…agora é lá no fundo.
Sem grandes incidentes chegamos então à aldeia, eram cerca de 10h e já lá estavam outros clãs prontos a servir.
Montamos tendas e fomos então fazer uma visita guiada pela aldeia, é impressionante como algo tão simples pode ser tão belo.
Foi-nos proposto então fazer trabalho comunitário para ajudar a reconstruir a aldeia. Servir é o nosso lema e então prontamente arregaçamos as gangas e começamos o trabalho. Inicialmente fomos arrumar umas lousas e depois transportar alguns troncos até ao anfiteatro.
Depressa chegou a hora de almoço e com o sentido da partilha trocamos o pouco que cada um tinha entre todos nós.
Depois de algum tento no fim de almoço para repor energias, dirigimo-nos à Casa do Silêncio onde cada um meditou e onde também planeamos o futuro escutista para o nosso clã. Após a reflexão acendemos velas com a intenção de que a sua chama representasse a vida de cada um de nós. Depois avançamos até à Casinha onde cada um de nós escreveu uma carta pessoal com os objectivos para o próximo ano escutista.
Chegou então o momento para a diversão, de chinelos nos pés e toalha ás costas fomos ate á lagoa para uns belos mergulhos e aproveitamos para nos refrescar pois o calor era muito.
Quando regressamos deitamos mãos ao trabalho e preparamos o jantar, depois de tanta diversão a fome já começava a apertar.
Depressa escureceu, o dia tinha chegado ao fim, dirigimo-nos então ás tendas onde pernoitamos.
Depois de uma bela noite de sono e com as energias novamente recarregadas desmontamos o campo e preparamo-nos para partir, havia ainda um longo percurso pela frente até ao regresso ás nossas casas.
Sem grandes incidentes, exceptuando talvez a íngreme encosta repleta de calhaus soltos e que sob o rápido avanço dos caminheiros se soltaram mais ainda, chegamos finalmente ao topo. O ponto de partida era agora o ponto de chegada, no corpo ficara o cansaço, na alma o espírito de servir.
O Clã 18 do Agr.184 de Joane

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